A febre das apostas online revela uma urgência: trocar o imediatismo pelo planejamento e resgatar o hábito de cuidar do futuro com responsabilidade.
Imagine que sua vida financeira é como uma casa. Tijolo por tijolo, você vai construindo um lugar seguro para viver com tranquilidade lá na frente. Mas, em vez de continuar erguendo essa estrutura com calma e consistência, você começa a arrancar tijolos para apostar na sorte — esperando que um deles volte em forma de prêmio.
Parece irracional, certo? Mas é exatamente isso que milhões de brasileiros estão fazendo todos os dias. O Brasil está apostando mais do que planejando. E o futuro, silenciosamente, está ficando para depois.
Um país que gira a roleta, mas não planeja o amanhã
Em 2023, os brasileiros movimentaram mais de R$ 120 bilhões em apostas online. Em 2024, estima-se que até R$ 36 bilhões tenham sido perdidos nesses jogos — valor que representa cerca de 0,3% do PIB nacional. O impacto é profundo e vai muito além de prejuízo para alguns cidadãos: são R$ 103 bilhões a menos capturados pelas apostas. Dinheiro que poderia estar circulando no consumo consciente, no investimento em educação ou no planejamento previdenciário.
Enquanto isso, menos de 10% da população investe em previdência privada. Segundo a Fenaprevi, apenas 7,2% dos brasileiros possuem um plano de previdência — seja aberto ou fechado. Ou seja: a cada 100 pessoas, apenas 7 estão, de fato, construindo uma base sólida para o futuro.
É como se o Brasil estivesse em uma corrida, mas com os olhos vendados, desviando do caminho seguro e confiável para tentar atalhos em trilhas instáveis.
O risco mora na pressa
A aposta seduz com a promessa de solução rápida. Mas o que parece atalho, muitas vezes é precipício disfarçado. Hoje, mais de 1,3 milhão de brasileiros estão inadimplentes por causa das apostas online. Entre os jovens de 19 a 29 anos, que representam 46% dos apostadores, um terço já está endividado ou com o nome sujo. São vidas inteiras sendo empurradas para o vermelho, em nome de um sonho que se desfaz em segundos.
E esse fenômeno já extrapolou o campo das finanças. O vício em apostas se tornou a terceira dependência mais comum no Brasil, ficando atrás apenas do álcool e do tabaco. Para muitos especialistas, estamos diante de uma epidemia de saúde pública, com consequências graves para a saúde mental e emocional de milhões de brasileiros.
As famílias de baixa renda são as mais afetadas: até 20% do orçamento livre de muitas delas está sendo consumido em apostas. Uma drenagem silenciosa, que rouba o futuro com a desculpa de resolver o presente.
Enquanto muitos apostam na sorte, poucos escolhem o caminho do planejamento.
Previdência é semente. Aposta é rifa. Ao contrário do que muitos pensam, previdência complementar não é algo inacessível e para quem tem muito dinheiro. É para quem tem visão de futuro.
Com aportes pequenos e constantes, como no plano FamíliaPrev, você planta hoje para colher amanhã. Enquanto em uma aposta, seu dinheiro pode desaparecer em questão de segundos. Em um plano de previdência ele vai crescer e prosperar — como uma árvore firme, que mais tarde oferece sombra, frutos e tranquilidade.
Você não precisa de sorte. Precisa de constância.
E se a sorte não vier?
A grande pergunta é: e se ela não vier? E se o “grande prêmio” nunca acontecer? Como você vai viver? Vai depender de quem? Vai abrir mão do quê?
Pensar no futuro não é pessimismo — é responsabilidade. E responsabilidade é diferente da sorte, está 100% nas suas mãos.
Escolhas que constroem
O Brasil precisa virar a chave. Substituir o impulso pela consciência. Trocar o jogo de azar pela estratégia de longo prazo. Olhar para o futuro não como um lugar de incertezas, mas como um destino possível de ser planejado.
Você tem a chance de ser parte dos 7% que pensam diferente. De cuidar da sua história com sabedoria. De deixar de lado a promessa do agora e abraçar a certeza de um futuro com dignidade.
FamíliaPrev é isso: um plano que cresce com você.
E que te devolve o que nenhuma aposta consegue oferecer: Segurança, estabilidade e, Paz.
Fonte: O Globo, Veja Saúde e Relatório XP Investimentos