Por: Elyenai da Silva / Tiago Braga | 10/12/2024
O Dia Mundial do Combate à Corrupção, comemorado no dia 09 de dezembro, é uma data importante para refletirmos se esse problema afeta a sociedade. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a corrupção custa à economia mundial cerca de 5% do PIB global a cada ano.
Diante disso, muitas vezes, ao pensarmos em corrupção, imaginamos somente escândalos políticos, desvios de dinheiro e fraudes, mas a corrupção vai além das esferas do alto poder, elas podem existir em nosso cotidiano. E o mais preocupante é que, em muitos casos, pequenos atos de corrupção passam despercebidos, sem nos darmos conta do quão prejudicial eles se tornam para a sociedade. Vejamos algumas situações que acontecem na nossa vida cotidiana.
Furar a fila
Quantas vezes, em uma fila de banco, supermercado ou outro lugar, vemos alguém tentar “furar a fila”, seja pedindo para alguém “dar uma ajudinha” ou mesmo pulando à frente? Pode parecer algo inofensivo, mas essa atitude pode ferir a ideia de igualdade e respeito.
Mentir para obter benefícios
Em alguns momentos, pessoas mentem ou omitem informações para conseguir vantagens, tais como dizer que não tem condições financeiras para pagar uma dívida, quando na verdade pode pagar, até mesmo alterar informações para obter um financiamento ou uma bolsa de estudos. A mentira, embora aparentemente inofensiva, distorce a competição honesta e prejudica os outros.
Fraude no Imposto de renda
Omitir rendas e incluir despesas falsas na declaração anual de Imposto de Renda são algumas das atitudes que muitos contribuintes tomam para diminuir o Imposto de Renda ou ainda conseguir a restituição do valor já pago. Normalmente quem faz isso justifica seu ato em razão do descontentamento com o governo. A sonegação de imposto é considerada um crime tributário além de ser ainda um ato de corrupção.
Suborno para “resolver rápido”
Muitas pessoas já se viram em uma situação em que, para resolver algo de forma mais rápida, optaram por pagar um “agrado” a uma pessoa, seja para evitar uma multa de trânsito ou para obter um serviço imediato. Esse comportamento, mesmo parecendo de pequeno impacto, faz parte de um ciclo de intenções que propaga práticas corruptas na sociedade.
O “jeitinho brasileiro”
O famoso “jeitinho brasileiro” é uma expressão que descreve uma maneira de driblar regras e leis para alcançar uma vantagem. Desde estacionar em local proibido até em não devolver um troco recebido de forma equivocada, o “jeitinho” pode parecer uma solução prática e até esperta, mas na verdade essas atitudes proliferam a desonestidade.
O que podemos fazer?
O melhor antídoto para combater o vírus da corrupção em nossa sociedade pode ser resumido em uma palavra: HONESTIDADE. Ser honesto é um princípio fundamental para a mudança que tanto queremos. Praticando a honestidade e refletindo sobre nossas ações podemos criar uma sociedade mais justa, transparente e ética.
O Cibrius reafirma seu compromisso na luta contra a corrupção e a todas as práticas ilícitas que comprometem sua missão em promover a proteção social aos participantes, assistidos e seus familiares. Para fortalecer esse objetivo, o Instituto adota ferramentas como o Programa de Compliance e Integridade, o Programa Cibrius+íntegro, o Código de Conduta Ética, o Canal de Conduta Ética e outras iniciativas que consolidam uma cultura de integridade e de combate à corrupção.
A luta contra a corrupção não é apenas uma responsabilidade dos políticos ou das grandes instituições, mas de todos nós, no dia a dia.
Vamos juntos construir uma sociedade mais justa, honesta e íntegra.