O Cibrius, desde o início da pandemia da COVID-19, percebeu uma oportunidade de reestruturar a carteira de investimentos do segmento de Renda Fixa, realizando a venda de títulos que estavam próximos do vencimento e adquirindo novos, com prazos de vencimentos mais longos.
Em 31/12/2019, a alocação em Títulos Públicos do Governo Federal dos Planos de Benefícios Consolidado do Instituto era de R$ 621 milhões, que representavam 44,9% dos recursos garantidores. Atualmente, o montante desses títulos situa-se no patamar R$ 901 milhões, o que representa 58,7% dos RGPB – Recursos Garantidores dos Planos de Benefícios, inclusive, com a previsão de alocação de aproximadamente mais R$ 76 milhões para os próximos dias.
No ano de 2021, realizamos aportes de R$ 168 milhões em NTN-B e, sobre a carteira total de R$ 901 milhões, o Instituto recebe aproximadamente R$ 46 milhões de juros anualmente atualizados pela inflação, melhorando ainda mais a solvência dos Planos de Benefícios.
As NTN-B´s – Notas do Tesouro Nacional de série B, são títulos do Governo Federal com rentabilidade atrelada à inflação (IPCA), mais uma taxa de juros prefixada. Ou seja, trata-se de um título híbrido com rentabilidade composta por uma parte prefixada (juros) e outra pós-fixada (IPCA/Inflação).
Na prática, isso significa dizer que o Cibrius, em face da pandemia da Covid-19, que provocou profundas mudanças no cenário macroeconômico global, vem adotando estratégias que busquem a preservação das metas atuarias/rentabilidade, sem assumir riscos potenciais que possam comprometer o equilíbrio técnico dos planos de benefícios que administra.
Diretoria Executiva
(Brasília – CIBRIUS)
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