No dia 20 de março é celebrado o Dia Mundial da Felicidade. Criado pela Resolução 66/281 da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 28 de junho de 2012, tem o propósito de destacar a importância da felicidade e do bem-estar para o ser humano.
Apesar de ser uma data cheia de simbologia, seu objetivo central é o de fomentar discussões a fim de sensibilizar os líderes políticos para a criação de políticas públicas que atuem em favor desse propósito, em áreas como o desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza.
Mas afinal, como medir a felicidade?
Para alguns países, a felicidade pode ser medida por um indicador. O FIB (Felicidade Interna Bruta) é um índice ONU (Organização das Nações Unidas) criado como uma forma de complementar as medidas já tradicionais, como o PIB (Produto Interno Bruto), para mensurar o desenvolvimento de uma nação. Ente os quesitos analisados pelo FIB estão: bem-estar humano, esgotamentos dos recursos da natureza, cuidados familiares e utilização do tempo de forma equilibrada.
O FIB foi usado a primeira vez no Butão, país localizado no Sul da Ásia. Foi criado pelo rei butanês, no ano de 1972 como uma forma de indicar o crescimento do país sem considerar apenas o aspecto econômico, mas levando em consideração conceitos culturais, psicológicos, espirituais e ambientais.
Sabemos, no entanto, que a felicidade de forma geral é um conceito muito subjetivo, difícil de mensurar, ainda mais para o Brasil, um país de dimensões continentais.
Mas e se a gente implantar o FIB em nosso cotidiano?
Nos dias de hoje muitas organizações buscam a satisfação de suas equipes e abrem espaços de diálogo para entender como melhorar o clima organizacional. Segundo estudos da Warwick University, do Reino Unido, concluiu que trabalhadores felizes são 20% mais produtivos que os não satisfeitos. Pode parecer pouco, mas é o maior percentual desde 2000. Além disso, o cuidado com os colaboradores pode evitar sintomas de depressão e ansiedade.
No dia Mundial da Felicidade queremos que você pare por um minuto, respire fundo, olhe ao seu redor, seus desafios, suas lutas, conquistas e sonhos. O FIB talvez nunca seja uma realidade no mundo, mas precisamos reconhecer que ele nos faz refletir e ser mais feliz, ao menos hoje.
(Brasília – CIBRIUS)
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