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Vivemos no Brasil e no mundo uma queda no nível de renda na aposentadoria, previdência social. A solução para esse problema está na previdência complementar. A renda paga pelo plano de previdência complementar somada ao benefício pago pelo INSS manterá o padrão de vida próximo ao que se possui enquanto está trabalhando. Trata-se de uma poupança feita pelo trabalhador para que ele tenha uma renda adicional que, junto com a renda do INSS, irá possibilitar uma aposentadoria tranquila.

Há diversas vantagens em planejar a aposentadoria por meio da previdência complementar:

– A administração do dinheiro é feita por profissionais, aptos a avaliar o mercado e investir com menos risco do que se você próprio fosse investir no mercado;

– Dependendo do modelo do plano escolhido, as contribuições para a previdência complementar podem ser deduzidas do imposto de renda, até o limite de 12% da sua renda bruta anual;

– Você não perde o capital investido. Vai recebê-lo em forma de renda na aposentadoria e, se desistir do plano, pode sacá-lo ou transferí-lo para outro plano de previdência;

– Dependendo do modelo do seu plano, você fica coberto não só na aposentadoria, mas também em situações inesperadas como doença, invalidez e morte.

Existem dois tipos de Previdência Complementar, a Aberta e a Fechada, que é o caso dos planos oferecidos pelo Cibrius.

Aberta

– Oferecida por bancos e seguradoras

– Qualquer pessoa pode aderir

– Participantes pagam sozinhos

– Tem fins lucrativos

– Vinculada ao Ministério da Fazenda: Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

Fechada (ConabPrev e demais planos Cibrius)

– Administração feita por fundos de pensão

– Apenas profissionais ligados a uma empresa, sindicato ou associação de classe podem aderir

– A empresa paga junto com o empregado

– Não tem fins lucrativos

– Vinculada ao Ministério da Previdência: Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)

Na previdência complementar fechada sua contribuição vale o dobro. O trabalhador contribui com uma parte mensal do salário e a empresa paga o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais. As contribuições são aplicadas no mercado financeiro conforme uma política de investimentos previamente discutida que leva em conta os riscos de mercado e quais as melhores opções para se investir. O princípio é o mesmo de uma cooperativa, onde todos contribuem para garantir benefícios individuais de forma mais barata.

Esclarecendo de forma rápida

O que é um Fundo de Pensão?

É a empresa (Instituto Conab de Seguridade Social – Cibrius) sem fins lucrativos cuja responsabilidade é administrar as contribuições de patrocinadores e participantes para os seus planos de previdência. Os fundos de pensão também são chamados Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

O que é patrocinadora?

É a empresa que cria ou participa do plano de previdência complementar e paga uma contribuição em nome do seu empregado, a Conab, no caso do Cibrius.

O que é participante?

É o empregado que se inscreve no plano de previdência complementar e contribui mensalmente com um percentual do salário para a formação da poupança previdenciária.

 

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Quando começar a poupar?

O benefício a ser usufruído no futuro é proporcional ao que se poupa ao longo do tempo. Por isso, quanto mais cedo uma pessoa começa a fazer a sua reserva de aposentadoria, mais tranquilidade ela terá no futuro. Quem é mais novo e tem mais tempo para poupar, pode adotar um perfil de investimento mais ousado para tentar aumentar a rentabilidade do dinheiro. Se a estratégia der errado, haverá tempo para recuperar o dinheiro perdido. Já quem demorou para começar a guardar dinheiro, terá que fazer contribuições mensais mais altas e deve ser mais cauteloso, conservador, para evitar perdas no patrimônio.

20 anos – Este é o melhor momento para começar a investir. A sugestão é guardar cerca de 20% da renda desde que isso não represente sacrifício e desestimule a poupança.

30 anos – Hora de rever o plano de previdência, investir na carreira até mesmo reduzindo as contribuições previdenciárias para pagar uma especialização. Se tiver filhos é hora de começar a pensar em dar início às aplicações para eles também.

40 anos – É hora de reforçar os investimentos no plano de aposentadoria, talvez por meio de contribuições esporádicas com o dinheiro extra que entrar no orçamento. Deve-se adotar um perfil de investimento mais conservador, para correr menos risco. O imóvel próprio também é um patrimônio importante para o futuro. Quem não tem casa própria deve reduzir a parcela do plano de aposentadoria para fazer ou quitar um financiamento. Quem não começou a investir no plano de previdência ainda tem tempo para começar. A contribuição certamente será mais alta e os níveis de renda serão menores, mas importantes na manutenção do padrão de vida.

50 anos – Este é o momento de começar a pensar objetivamente na aposentadoria, traçar cenários futuros e fazer os cálculos para verificar se a poupança será realmente suficiente para o estilo de vida que você vislumbrou. Se necessário, aumente a contribuição ou faça depósitos de valores extras para aumentar o capital.

 

Conteúdos de Educação Financeira e Previdenciária