Com mais de 22 milhões de habitantes acima dos 65 anos, representando quase 11% do total, o Brasil enfrenta desafios significativos em relação à sustentabilidade financeira na velhice. Com o aumento da expectativa de vida (75 anos +), intensificados pelo cenário de insegurança criado pela pandemia da Covid-19, e constantes alterações nas regras de aposentadoria pública, muitos brasileiros estão começando a adotar uma abordagem mais proativa em relação ao futuro.

Apesar disso, a dependência quase exclusiva da previdência pública por parte de nove em cada dez aposentados destaca a necessidade de maior diversificação nas fontes de renda na terceira idade, reforçando a importância de considerar a previdência complementar não como uma opção, mas como um investimento indispensável, e que pode ter um impacto até mesmo superior à previdência oficial.

Dados recentes indicam um aumento nos aportes para previdência privada, evidenciando um movimento crescente em direção a essa modalidade de aplicação. Com a captação líquida positiva no primeiro semestre de 2023, atingindo R$ 11,4 bilhões, o interesse por essa alternativa tem se fortalecido, indicando que cerca de 11 milhões de brasileiros já acumulam significativos R$ 1,3 trilhão em ativos.

Apesar desses avanços, apenas 9% da população brasileira conta com um plano de aposentadoria privada, evidenciando a necessidade de uma mudança cultural em relação à construção de patrimônio a longo prazo. O desafio está em estimular a educação financeira e previdenciária desde cedo.

A estabilidade econômica, aliada a mudanças demográficas, reforça a importância de considerar a previdência privada como parte integrante de um planejamento financeiro sólido, contribuindo para uma aposentadoria mais segura e digna.

E o Cibrius, com sua longa e consolidada experiência ao longo de mais de quatro décadas, vem promovendo a conscientização necessária à transformação da cultura de educação financeira e previdenciária no Brasil.

Fonte: Envelhecimento aumenta preocupação do brasileiro com aposentadoria: como manter renda aos 60+?, InfoMoney