A gestão de riscos é essencial em qualquer atividade empresarial ou organização, e isso não é diferente para as entidades fechadas de previdência complementar. Essas entidades possuem o compromisso de garantir a segurança e rentabilidade dos recursos financeiros de seus participantes, e a gestão de riscos desempenha um papel fundamental nesse processo.
Em primeiro lugar, é importante entender que as entidades fechadas de previdência complementar são responsáveis por administrar os recursos financeiros de um grupo de pessoas, visando garantir uma renda complementar ou uma aposentadoria digna no futuro. Dessa forma, a gestão de riscos é indispensável para proteger os recursos dos participantes e assegurar que os objetivos sejam alcançados.
Uma das principais funções da gestão de riscos é identificar e avaliar os riscos aos quais a entidade está exposta. Isso inclui riscos de mercado, como oscilações nos valores dos ativos financeiros; riscos de crédito, relacionados à possibilidade de que os devedores da entidade não cumpram com suas obrigações; riscos operacionais, decorrentes de falhas nos processos internos; riscos legais e regulatórios, entre outros.
Uma vez identificados os riscos, a gestão de riscos permite que sejam adotadas medidas para mitigá-los ou eliminar potenciais consequências negativas. Isso inclui a definição de políticas adequadas, a realização de monitoramento constante e a adoção de estratégias de diversificação de investimentos, por exemplo.
Além disso, a gestão de riscos também contribui para a transparência das atividades da entidade. Ao estabelecer processos claros de gestão e controle de riscos, as entidades fechadas de previdência complementar conseguem demonstrar aos seus participantes e demais stakeholders que medidas eficazes estão sendo tomadas para proteger seus recursos.
Outro ponto relevante é que a gestão de riscos contribui para a sustentabilidade das entidades. Ao identificar e avaliar os riscos, é possível tomar decisões mais acertadas e evitar perdas financeiras significativas. Isso também contribui para a confiança dos participantes, uma vez que eles sabem que seus recursos estão sendo geridos de forma responsável e consciente.
No contexto atual, em que os mercados financeiros são voláteis e incertos, a gestão de riscos se torna ainda mais relevante. Ela permite que as entidades fechadas de previdência complementar estejam preparadas para lidar com possíveis adversidades, reduzindo as chances de prejuízos significativos.
Em resumo, a gestão de riscos desempenha um papel fundamental nas entidades fechadas de previdência complementar. Ela assegura a proteção e rentabilidade dos recursos dos participantes, contribui para a transparência e sustentabilidade da entidade, e ajuda a tomar decisões mais acertadas em um ambiente de incertezas. Portanto, é crucial que essas entidades adotem práticas eficazes de gestão de riscos, visando garantir o cumprimento de suas obrigações e a satisfação dos participantes.
O Cibrius conta com uma equipe de profissionais qualificados e gabaritados para nortear a gestão de riscos nos patamares da legislação vigente e no conjunto das boas práticas da governança.
Para que o Cibrius possa atingir os resultados desejados, a gestão de riscos possui diversos pontos positivos, ajudando inclusive a antecipar ameaças e oportunidades, facilitando a lidar com cenários de mercados turbulentos e reagir rapidamente às situações de crise minimizando os efeitos negativos.
Flávio Pereira da Cruz (Gerente de Riscos) e ARGR (Administrador Responsável pela Gestão de Riscos).