No acumulado dos últimos 5 anos, houve crescimento de 53,17% no patrimônio líquido dos investimentos do Cibrius

 

O patrimônio líquido dos planos de previdência administrados pelo Cibrius totalizou R$ 1,5 bilhão no fechamento do mês de dezembro. Estes recursos estão aplicados nos segmentos de renda fixa, renda variável, estruturado, imobiliário, operações com participantes e exterior de acordo com a legislação em vigor, especialmente a Resolução nº 4.661 de 25/05/2018, do Conselho Monetário Nacional (CMN). No período acumulado de dezembro de 2015 a dezembro de 2020 houve crescimento de 53,17%, conforme pode ser visto no Gráfico 1.

 

Tabela 01.png

Fonte: Área de Gestão de Riscos e Supervisão Atuarial

 

Para atender às necessidades dos planos de benefícios, em julho de 2017, foram criados Fundos de Investimentos Exclusivos, em conformidade com a Estratégia de Saldamento do Plano Conab de Benefícios aprovada pela Previc e, ainda, em consonância com as Políticas de Investimentos dos Planos Conab, Conab Saldado e ConabPrev. Os Fundos Exclusivos do Cibrius são geridos pelo Instituto e administrados pela Santander Asset Management Brasil, uma das maiores administradoras de recursos de terceiros da América Latina, com base em uma política de investimentos solidificada na regra do investidor prudente, conforme a legislação vigente.

 

Com o intuito de aumentar a diversificação do portfólio, pulverizar as estratégias e os riscos e possibilitar uma melhor performance à carteira diante do atual cenário econômico, em setembro de 2020 foram iniciados os investimentos no segmento exterior, por meio dos Fundos de Investimentos BDR Nível I, quais sejam, Safra Consumo Americano PB FI Ações BDR Nível I e Western Asset FI Ações BDR Nível I, os quais estão aplicados diretamente na carteira própria dos Planos de Benefícios Conab e Conab Saldado e nas submassas do Plano de Benefícios ConabPrev.

 

A Tabela 1 apresenta o desempenho dos planos e a segregação por segmento de aplicação no ano de 2020:

 

tabela 5.png

 

A gestão dos investimentos segue premissas que consideram os fatores de risco, segurança, liquidez e solvência e norteiam todas as decisões de investimentos do Instituto. São realizadas minuciosas análises das disponibilidades do mercado, apropriando-se das opções de investimentos que atendam a melhor relação risco/retorno (rentabilidade), adequadas ao perfil dos planos de benefícios. 

 

Tabela 02.png

Fonte: Área de Gestão de Riscos e Supervisão Atuarial

 

Tabela 4.png

 

Os recursos financeiros dos planos estão alocados, em média, na seguinte distribuição: 71,13% em renda fixa com menor exposição aos riscos e incertezas do mercado; 14,24% no segmento de renda variável; 8,17% em estruturado; 4,93% em imobiliário; 0,87% no segmento de operações com participantes (empréstimo); e o restante, 0,66%, no segmento exterior. Ressaltamos que todos os investimentos estão enquadrados conforme a legislação em vigor.

 

tabela 1.png

Fonte: Área de Gestão de Riscos e Supervisão Atuarial

 

Ao traçar um paralelo entre a rentabilidade dos planos e a meta atuarial/índice de referência (INPC+4,45%a.a.) em 2020, notamos que mesmo tendo obtido uma ótima performance em um ano marcado pela pandemia da Covid-19, os resultados não superaram as metas de referência, porém os Planos Conab e Conab Saldado encerram o exercício com um superávit técnico acumulado de R$484.776,83 e de R$187.890.469,79, respectivamente. 

 

Tabela 2.png

Fonte: Aditus – Consultoria Financeira

 

A rentabilidade dos planos, em patamares históricos, é superior à mediana das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). No ano de 2019, a mediana dos resultados nos planos de Benefício Definido (BD) das EFPC ficou em torno de 10,78%, já os planos de Benefício Definido (BD) do Cibrius atingiram uma rentabilidade superior, fechando o ano em 15,30% para o Conab Saldado e 14,53% para o Conab (BD). 

 

No ano de 2020 a mesma cena se repetiu.  A mediana dos resultados nos planos de Benefício Definido (BD) das EFPC foi de 8,51%, já os planos do Cibrius atingiram uma rentabilidade superior, fechando o ano em 10,01% para o Conab Saldado e 8,86% para o Conab (BD). 

 

Tabela 03.png

Fonte: Aditus – Consultoria Financeira

 

No ano de 2019, a mediana dos resultados dos planos de Contribuição Definida (CD) das EFPC ficou em torno 11,18%, já o plano de Contribuição Definida (CD) do Cibrius ConabPrev atingiu uma rentabilidade superior, fechando o ano em 15,50%.

 

Em 2020, o cenário continuou positivo, o plano mais uma vez apresentou um excelente resultado, sendo a mediana das EFPC para os planos CD de 5,09% ao ano e o plano de Contribuição Definida (CD) do Cibrius ConabPrev de 10,08%.

 

Políticas de Investimentos do Cibrius são inovadoras e buscam maior rentabilidade dos ativos dos planos

 

Em 2020, a gestão do Cibrius buscou estratégias inovadoras nas Políticas de Investimentos. Elas foram revisadas, com foco na maximização da rentabilidade dos ativos dos planos, a partir de premissas estabelecidas de acordo com os princípios legais. Uma das propostas inovadoras apresentadas foi o início dos investimentos no segmento exterior dentro da carteira dos Planos administrados pelo Cibrius, no mês de setembro. Esta medida marca de forma significativa as inovações e diversificação do portfólio da Entidade, em busca da pulverização das estratégias e dos riscos e de uma melhor performance para a carteira de investimentos.

 

O Cibrius, portanto, opera de acordo com as melhores práticas do mercado, passo importante para oferecer soluções sustentáveis em previdência complementar fechada, garantindo a gestão eficaz dos benefícios. 

 

Entre as diversas mudanças processadas nas Políticas de Investimentos para o ano de 2021, merecem destaques as mais significativas:

 

  1. Para os planos de benefícios, realocação dos percentuais de aplicação alinhados ao estudo de ALM (otimização de ativos e passivos) com maior participação em ativos atrelados ao segmento exterior, dado o cenário econômico atual.
  2. Para o Plano de Gestão Administrativa (PGA), realocação dos percentuais de aplicação alinhados ao estudo de otimização denominado Fronteira Eficiente de Markowitz, com maior participação em ativos atrelados à estratégia IMA (e não somente ao CDI) e alocação no segmento imobiliário, dado o cenário atual de taxa de juros (Selic) baixa.
  3. Reestruturação dos processos de riscos e normativos internos para controle e monitoramento dos investimentos.

 

Seguiremos em busca das melhores oportunidades de investimentos, mesmo diante de um cenário macroeconômico cheio de turbulências e incertezas, objetivando sobretudo, aliar rentabilidade x riscos, de forma a propiciar os melhores resultados aos planos, afirma José Carlos Alves Grangeiro, Diretor Financeiro e Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ).

 

(Brasília – CIBRIUS)

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CIBRIUS.